23/1/2019

Pesquisa mostra que 42% dos brasileiros desconhecem o pré-diabetes Professor da FCMSCSP é entrevistado por site do Rio Grande do Sul

A Merck, empresa alemã de ciência e tecnologia, apresenta pesquisa conduzida pelo IBOPE Inteligência acerca do conhecimento da população brasileira sobre o pré-diabetes, condição que se diagnosticada pode ajudar a postergar e em alguns casos até mesmo evitar a evolução para o diabetes, doença crônica sem cura. Embora a estimativa seja de que quase 15 milhões de pessoas convivam com pré-diabetes no Brasil, a pesquisa mostra que 42% da população desconhece a condição.

A pesquisa foi conduzida em outubro com 2 mil brasileiros para identificar o grau de conhecimento sobre o tema e as suas causas. O objetivo é alertar e ajudar na prevenção do diabetes, que atinge 8% da população brasileira e cresceu mais da metade nos últimos 10 anos. Apesar dos números alarmantes, apenas 42% dos participantes da pesquisa acreditam que quando não tratado, o pré-diabetes pode levar à doença. “O pré-diabetes é uma categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes mellitus. Conhecê-lo é importante para tentarmos reverter alguns quadros com mudanças de hábitos e controlarmos o desenvolvimento da doença”, afirma o médico Dr. João Eduardo Nunes Salles, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes e coordenador da disciplina de Endocrinologia e Metabologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Entre as pessoas com diabetes envolvidas na pesquisa, 47% não tiveram o diagnóstico de pré-diabetes. “Essas pessoas ficaram sem uma segunda chance de evitar uma doença para se preocuparem pelo resto da vida”, afirma o médico.

Outros dados da pesquisa apontaram ainda que poucas pessoas conhecem os fatores de risco para a diabetes. 76% acreditam que a simples ingestão de doces isolada já é causa de surgimento da doença, enquanto apenas 34% sabem que pressão alta é um agravante. “É importante as pessoas saberem que o que leva ao pré-diabetes são diversos fatores de risco combinados como sobrepeso, sedentarismo, histórico familiar e rotina alimentar”, afirma dr.João Eduardo Nunes Salles.

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