13/9/2018
Como forma de prevenção de doenças da vesícula, é importante que as pessoas procurem um médico rotineiramente para avaliar a sua saúde digestiva. Por meio de uma anamnese, entrevista que permite estabelecer uma avaliação e diagnóstico do indivíduo, ele pode identificar fatores de risco.
A existência de algum pequeno sintoma ou histórico familiar pode direcionar a solicitação de exames que permitem diagnosticar as doenças mais cedo, prevenir complicações e até o desenvolvimento de doenças malignas relacionadas à vesícula biliar.
O grupo de risco para calculose na vesícula é formado por mulheres, acima dos 40 anos de idade (1,8 Mulher: 1 Homem), em idade fértil, obesas e multíparas. Além da genética familiar, o uso de anticoncepcionais orais e a presença de doenças hepáticas, intestinais e hematológicas também podem ser fatores predisponentes.
Nesse sentido, as pesquisas na área buscam diminuir a chance de desenvolvimento de doenças virais, diminuir a obesidade e tentar atuar no metabolismo de formação do cálculo, que está relacionado ao excesso de colesterol na bile.
O tratamento da calculose de vesícula biliar é cirúrgico. As cirurgias são minimamente invasivas e seguras; e a cirurgia robótica, principalmente nas intervenções maiores e mais delicadas, é a última fronteira no tratamento operatório.
André de Moricz, Mestre e Doutor em Medicina (Cirurgia) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), é Professor Adjunto, Chefe do Grupo de Vias Biliares e Pâncreas do Departamento de Cirurgia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Contato: cir.pancreas@santacasasp.org.br